domingo, 3 de junho de 2018

Princípios para uma boa conversa

                           Estudo Nº 402 - Revisado e editado em 03-06-2018
1ª Divisão: Eclesiastes 3:7. Precisamos levar em contas que há tempo para todo propósito,
 e nem tudo que se vê, se vai falando. Na maioria das vezes é para entrarmos em oração, respeitando o tempo de estar em silêncio para não atropelarmos o tempo de falar. 
Perdemos muito  por não respeitarmos e tentarmos resolver ao nosso modo imprudente.
  a) Tiago 1:19. Na maioria das vezes demonstramos um total descontrole psicológico  ao não darmos ouvidos e até por sabermos da situação, nos irritamos, querendo proteger , até por termos certa experiência de vida na questão em discussão, ficamos irritados com medo do desfecho trágico da situação iminente, mas;
  b) Eclesiastes 8:5. Nos esquecemos que se estivermos obedecendo aos princípios da Palavra de Deus, não só estaremos protegidos, como também, saberemos o tempo e o modo de agir, dentro do tempo de Deus.
  c) Romanos 14:3. Muitas das vezes, o que foi amargo para nós, não está na condição de ser para o outro. Nossas experiências podem servir de exemplo, mas não define a experiência do outro. O pior é que gostamos de impor as condições e não respeitamos o tempo.
2ª Divisão: Provérbios 15:28. Nossas palavra ditas, expressam a nossa personalidade, francamente.
  a) Provérbios 15:1. Por nossas palavras conseguimos atiçar fogo em lugar de jogar água para apagá - lo. Apenas levantamos os ânimos ao invés de abrandar em momentos de discussão.
  b) Efésios 4:29-32. Nestas situações  é revelado aquilo que realmente somos e na pressa de resolver um problema que depende de tempo  oração, conseguimos irritar aos outros mais do que já estão e entristecer ao Espírito Santo de Deus, contrariando estes princípios básicos para um bom diálogo.
  c) Provérbios 15:18. Tem pessoas que em determinadas situações, se ficarem caladas, já estarão atrapalhando, pois até a presença de tais pessoas já ficamos incomodados no que estas irão espalhar de fofoca depois, distorcendo o que foi discutido.
 3ª Divisão: Colossenses 3:9. Mentem e não conseguem desfasar  o velho homem, mesmo sendo crentes em Jesus Cristo.
  a) 1ª Pedro 4:8. O amor fraterno deve estar acima de tudo nestes momentos de desencontros filosóficos e religioso, misturados às ideias.
  b) Mateus 18:21-22. Será que já paramos para imaginar se estamos preparados para perdoar 490 vezes em um dia apenas ?  Mesmo não concordando com a pessoa ? É fácil perdoar quando chegamos a um consenso! Mas quando nos contrariam... Perdemos as estrabelas ( o controle)
  c) Provérbios 18:13. O pior é que na maioria das vezes, já temos as respostas e nem se quer ouvimos.  Daí ! Nos identificamos com a figura do tolo ! ( Quem comete asneira, não tem inteligência, juízo ).
 4ª Divisão: Provérbios 10:19. Nossas palavras expressam muito bem quem somos nestes momentos decisivos.
  a) Gálatas 6:1-3. Ao invés de ajudar, mesmo não concordando com o irmão, ou quem quer que seja, o empurramos para baixo e nos esquecemos de 1ª Coríntios 10:12. Hoje o outro está no erro, amanhã poderá ser nós.  As pessoas são vulneráveis  em suas e mudam.
  b) Provérbios 25:9. O pior é que fala dos erros do outro para outro e não para quem de direito semeando a contenda.
  c) Lucas 17:3-4. Não temos que concordar com as atitude do outro, temos que perdoar.
 5ª Divisão: Colossenses 3:12-15. Como será que temos agido em situação como esta ?
   a)  Mateus 5:23-24. Nada pode ser maior e mais importante na vida do crente em Jesus Cristo que o perdão, mesmo sem concordar com o outro. Perdoar não é concordar !
   b) Romanos 13:8. O amor cristão transcende aos parâmetros do âmago da igreja do Senhor Jesus, quando se trata de perdoar. ( Isto não implica em hipótese alguma, concordar ! )
   c) 1ª Corintios 13:13. O triple de sustentação da vida cristã tem o amor fraterno como sustentáculo para permanecer e quem não o possui não permanecerá.
                                                                  Conclusão:
Volte a Eclesiastes 3:7. Apenas quem possui este amor fraternal, consegue avaliar o tempo de falar e ao descobrir que  alguém está no erro, não se cala e nem passa a mão pela cabeça, mas espera em Deus em silêncio, orando pelo tempo de falar, única e exclusivamente com a pessoa e em segredo para que ninguém saiba e possa vir a ridicularizá - lo.

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